sábado, 21 de janeiro de 2012


CULTOS: CELEBRAÇÃO COMUNITÁRIA

    Hoje, vamos abordar o quarto elemento essencial à vida cristã que precisamos encontrar, de forma mais intensa nos cultos comunitários, que é o amor à Causa Missionária.

    4º) MISSÕES – Missões, e seu irmão gêmeo, o Evangelismo, são de fundamental importância no cumprimento da missão da Igreja. Alguns estudiosos têm definido a missão da Igreja pelo binômio Adoração/Evan-gelismo, entendendo que “o mais” está nele incluído. O evangelismo é localizado: mais pessoal; tarefa do dia a dia. As missões são mais abrangentes: envolvem o aqui e o agora; mas também o acolá e o depois.

    O evangelismo precisa ser vivencial, experimental, evidenciado no cotidiano. As missões precisam ser planejadas; postas a funcionar sob estratégias de Deus em nós. Acostumamo-nos a trabalhar com ênfase em três missões: Estaduais, Nacionais e Mundiais. Vamos continuar a enfatizar estas missões e incluir outra, que de certa forma realizamos, porém não enfatizamos: Missões Urbanas.

    Nossa querida IBP precisa caracterizar-se ainda mais como uma Igreja que ama missões. Esta tem sido uma de nossas marcas. Vamos valorizá-la e incrementá-la. Mais que isto, precisamos ser um celeiro de missões. Nossa Igreja precisa começar a produzir vocacionados para atender não só o seu campo de atuação, mas também o Brasil e o Mundo.

    Vamos clamar para Deus levantar vocacionados; moças e rapazes, que queiram consagrar suas vidas para a Obra do Senhor preparando-se para serem futuros pastores, missionários, ministros de Deus em nossa Igreja ou noutra, onde Deus os chamar. Nossos “Encontros de Celebração” precisam sempre enfatizar missões, vocação, evangelismo e temas afins, independentemente da época das campanhas especiais que realizamos.

    Segundo nossa estratégia dos PGs, vamos invadir Nova Friburgo com Pequenos Grupos de preguem a Palavra e levem as pessoas à uma vida de verdadeira comunhão com Deus. Dos PGs originar-se-ão Pontos de Pregação, Missões Batistas, Congregações que darão origem a novas igrejas batistas na cidade. Quem serão os futuros pastores dessas novas igrejas? Aqueles que Deus chamar e nós prepararmos em nosso ministério.

    Nossa querida IBP organizou recentemente uma filha, a IBCP (Conselheiro Paulino); estamos nos preparando para organizar a segunda, a IBCC (Campo do Coelho) e a IBR (Riograndina). Nossa tarefa não termina aí. Temos ainda Bom Jardim, Rui Sanglard e os novos lugares que Deus nos mandar para disseminar sua Igreja. Precisamos amar missões, evangelizar e preparar líderes para este novo tempo.

    Que o amor a missões, e a evangelização como estilo de vida, também sejam marcas fundantes de nossa querida IBP. Vamos estar empenhados em fazer de nossos Encontros de Celebração, lugar e momento de ênfase em missões, de pregação evangelística e de despertamento de vocações, em cultos alegres e dinâmico. Ah, você já declarou para o Pai, hoje: “Pai, eu pertenço a Ti!” Não?! Então o faça agora!

ELEMENTOS ESSENCIAIS À VIDA CRISTÃ – PARTE II – III


CULTOS: CELEBRAÇÃO COMUNITÁRIA

    Hoje, vamos abordar o terceiro elemento essencial à vida cristã que precisamos encontrar, de forma mais intensa nos cultos comunitários, que são as expressões de Louvor.

    3º) LOUVOR – Usaremos o termo louvor em dois sentidos: primeiro, como na forma dicionarizada já apresentada (Louvor é elogio, exaltação, glorificação, aplauso e aprovação); e, segundo, como na forma usual em voga em nossos dias (conjunto de cânticos voltados para exaltação e glorificação do nome de Deus).

    Na primeira acepção, cabem todas as formas possíveis de demonstração de nosso reconhecimento de quem Deus é em nossas vidas, famílias e IBP. Dizer que precisamos viver uma vida de contínuo louvor, ter o louvor como estilo de vida, equivale a dizer que, numa expressão verdadeira de relacionamento com Deus, nosso andar, nosso falar, nossa expressão facial, nosso sorrir, nosso trabalhar, nosso ir e vir demonstram o verdadeiro sentimento de regozijo espiritual por sermos família de Deus, povo santo (1Pe 2.9). Como cristãos precisamos ter um sentimento de profunda alegria por pertencer a Deus e tê-lo como Pai. Isso deve levar-nos a demonstrações efusivas do que Deus representa para nós, exaltando o seu nome e glorificando a Jesus através de nossas vidas.

    Na segunda, reconheceremos que os cânticos espirituais, apesar de não ser a melhor forma de condução de nossos sentimentos a Deus, são altamente producentes, pois conjugam culto ao bem estar pessoal do adorador. E nisto, constituem-se na forma mais eficiente. Afirmamos não ser a melhor forma de condução de nossos sentimentos sobre e para Deus, pois a melhor forma é a vida. De nada adiantam lábios que cantam se as vidas são reprováveis (Is 29.13). Precisamos aliar a beleza e plasticidade dos cânticos espirituais, com letras que retratem uma teologia bíblica correta e vidas que testifiquem do poder de Deus.

    Assim sendo, a IBP trabalhará através deste ministério a qualidade de vida dos seus membros, mas, também, primará por oferecer “Encontros de Celebração” em que os cânticos espirituais sejam alegres; com letras biblicamente aprovadas, contribuindo assim para a dinâmica e riqueza do Culto Comunitário; com ministros que sejam comprometidos com Deus, visualizando não somente a parte técnica, mas, acima de tudo, uma vida espiritual sadia.

    Cada “Encontro de Celebração” deve dar oportunidade aos discípulos de porem em prática o seu desejo ardente de louvar a Deus e fazê-lo na expressão comunitária do culto, onde nossas vozes se unem num coro de fé, esperança e amor.

    Que o louvor a Deus por tudo o que tem feito em nós e por meio de nós seja a marca da IBP. Vamos estar empenhados em fazer de nossos Encontros de Celebração, lugar e momento de louvor alegre,dinâmico e verdadeiro. Ah, você já declarou para o Pai, hoje: “Pai, eu pertenço a Ti!” Não?! Então o faça agora!

ELEMENTOS ESSENCIAIS À VIDA CRISTÃ – PARTE II – II


CULTOS: CELEBRAÇÃO COMUNITÁRIA

    Hoje, vamos abordar o segundo elemento essencial à vida cristã que precisamos encontrar, de forma mais intensa nos cultos comunitários, que é a Contribuição.

    2º) CONTRIBUIÇÃO – O discípulo reconhece que o que ele é e possui é tão somente resultante da graça e do poder de Deus em sua vida. Já aprendeu que o crente verdadeiro é como um mordomo que tendo ao seu dispor todos os pertences da casa e a autoridade para o ordenamento do funcionamento dos recursos, dos bens imóveis e dos demais semelhantes a ele; nada é dele, mas tão somente recebeu delegação de confiança para fazer funcionar corretamente tudo que está sob seu comando.

    A função do mordomo é a função de um comandante que não tem autoridade própria, mas consentida. O discípulo verdadeiro não se engana quanto aos valores que lhe foram agregados ao longo de sua vida e que constituem os bens materiais e imateriais de sua existência: dons e talentos, beleza e vigor físicos, inteligência e conhecimento cumulativo, relacionamentos interpessoais e patrimônio de influência ou de bens, tudo isto está em suas mãos por vontade divina e a Deus pertence.

    Ele precisa zelar por este tesouro como quem um dia vai prestar contas (Ec 12.14; Hb 4.13; 1Pe 4.5) dele a Deus e precisa ser achado fiel (Mt 25.21,23). O tema dinheiro é um assunto altamente espiritual. A Igreja não está comprometida com o governo temporal deste mundo, não recebe dele favores nem a ele deve favores.

    O Reino de Deus se realiza e se expande na face da Terra por meio dos recursos de Deus que estão sob administração dos seus discípulos na face da Terra (Sl 24). Tudo é do Senhor como diz o Salmo 24 e, conseqüentemente, nós também o somos (1Co 3.21-23). Isto posto, vamos concluir que a contribuição é de vital importância para se auferir os recursos legítimos indispensáveis ao funcionamento material e espiritual da Igreja na Terra.     Contribuir não é uma opção; é um imperativo. Mandamento que é; desobedece quem não o pratica (Ml 3.8-10). Deve-se fazê-lo, todavia, com alegria, pois Deus ama a quem assim procede (2Co 9.7). Esta contribuição não é apenas nos dízimos – cujo conceito já está declarado na acepção da palavra, dez por cento (qualquer valor menor que este é roubo; maior é consciência de servo) – mas também nas ditas “ofertas alçadas” (Ml 3.8), que em nossos dias se concretizam através das campanhas missionárias, das campanhas para construção de templo ou aquisição de algum objeto móvel ou imóvel para o serviço religioso ou mesmo para ação social que se faz relevante no resgate de vidas.

    Cada “Encontro de Celebração” deve dar oportunidade aos discípulos de porem em prática o mandamento bíblico da contribuição com alegria.

    Que a gratidão a Deus por tudo o que tem feito por nós nos leve a ser fiéis na entrega dos dízimos e das ofertas alçadas, sendo generosos na prática da vida cristã. Vamos estar empenhados em fazer de nossos Encontros de Celebração, lugar e momento de gratidão verdadeira e intensa. Ah, você já declarou para o Pai, hoje: “Pai, eu pertenço a Ti!” Não?! Então o faça agora!

ELEMENTOS ESSENCIAIS À VIDA CRISTÃ – PARTE II – I


CULTOS: CELEBRAÇÃO COMUNITÁRIA

 Nos últimos cinco boletins dominicais abordamos o que chamamos de “elementos essenciais à vida cristã”, que entendemos deveriam ser aplicados e constar do funcionamento dos Pequenos Grupos que estamos implantando, a saber: Comunhão, Evangelização, Integração e Confraternização.

    Hoje, queremos abordar outros cinco elementos, que também são essenciais à vida cristã, mas que precisam se expressar, de forma mais intensa nos cultos comunitários. Estes são: Adoração, Contribuição, Louvor, Missões e Celebração. Estes elementos serão oferecidos nos cultos comunitários.

    O Culto Comunitário é de vital importância para a vida do crente. Queremos valorizar os PGs, mas, com isso, não estamos desvalorizando nem queremos descaracterizar o Culto Comunitário. O Culto Comunitário, que agora chamamos de “Encontros de Celebração”, é indispensável à vida cristã, pois nele prestamos verdadeiro culto a Deus que é expressão de fé grupal. As partes integrantes do culto devem contribuir para a adoração coletiva. Cada crente deve se sentir parte de um todo; parte que soma e agrega valores ao corpo.

    Como funcionarão, então, os Cultos Comunitários, nesta nova era dos PGs em nossa querida IBP? Os Cultos Comunitários oferecerão os aspectos já citados, visando à complementação dos elementos que favorecem a vida cristã. Aquilo que os PGs não oferecem, o discípulo deve ansiar por ter, freqüentando assiduamente os “Encontros de Celebração’. Vamos analisar estes cinco novos elementos em separado.

    1º) ADORAÇÃO – O que é adoração? Qual a diferença entre louvor e adoração? Sob o ponto de vista dicionarístico, a diferença entre louvor e adoração é: Louvor é elogio, exaltação, glorificação, aplauso e aprovação. Já adoração é amor extremo, excessivo; é render culto a Deus. Pela Bíblia aprendemos que se louva fisicamente (cf. Sl 145.21) e adora-se espiritualmente (cf. Jo 4.23,24).

    A adoração é um conjunto de atos religiosos que se faz voltados para exaltar o Deus de nossa fé. É por isso que os responsáveis por preparar a liturgia de culto (geralmente os Ministros de Culto ou Ministros de Música) devem se preocupar em construir uma Ordem de Culto bastante balanceada que inclua os diversos aspectos da expressão de fé cristã.

    Oração, Ministração da Palavra, Cânticos Espirituais, Ofertório, Testemunhos, Serviço Cristão, tudo isto está incluso naquilo que chamamos de adoração, pois deve ser feito para reconhecimento do valor da divindade em nós e do culto que a ela queremos prestar. Todo nosso ser: vontade, atitude, palavras e sentimentos devem coligar-se para alcançar o almejado estágio de que Deus é tudo para nós e que a ele, somente a ele, queremos render culto. Já que a adoração é uma expressão espiritual e demonstração de fé, só alcançamos êxito no culto quando o fazemos “em espírito e em verdade” (Jo 4.24). Caso contrário será mera prática religiosa sem maiores conseqüências na vida do discípulo. Os nossos “Encontros de Celebração” devem oferecer esta adoração integral.

    Que a gratidão a Deus por tudo o que tem feito por nós nos leve a adorá-lo de forma verdadeira e intensa. Vamos nos esforçar para tornar os PGs uma realidade abençoadora na vida de nossa querida IBP. Vamos estar empenhados em fazer de nossos Encontros de Celebração, lugar e momento de adoração verdadeira e intensa. Ah, você já declarou para o Pai, hoje: “Pai, eu pertenço a Ti!” Não?! Então o faça agora!

ELEMENTOS ESSENCIAIS À VIDA CRISTÃ - CONCLUSÃO


Nos últimos quatro boletins dominicais abordamos o que chamamos de “elementos essenciais à vida cristã” e que entendemos serem necessários para o bom desenvolvimento de nossos Pequenos Grupos, a saber: Comunhão, Evangelização, Integração e Confraternização.

    A aceleração do processo de implantação de PGs em nossa Igreja, com o envolvimento e participação de todos os membros nesta proposta, fará com que a Igreja se torne cada vez mais à semelhança da Igreja do primeiro século da era cristã. É isso que estamos buscando: crescimento e qualidade.

    Assim sendo, os PGs oferecerão aquilo que o culto no Templo não pode, tal a sua formatação: essa intimidade, essa troca, essa vivência que pequenos grupos são capazes de fazer usufruir.

    Que serão então nossos cultos no Templo? Grandes Encontros de Celebração. A verdade é que, estando ativo em seu PG, cada crente irá para o Encontro de Celebração no Templo para adorar. Agora ele tem sede de adorar, quer celebrar junto com o povo de Deus a alegria da vida cristã. Quer sentir-se pertencente a um grupo de fé. Gente que comunga com ele dos mesmos sentimentos. Tem o mesmo Senhor, mesma esperança, mesma Igreja, mesmo Deus, mesmo batismo e mesma fé (Ef 4.4-6).

    Então ele pode se sentir feliz por fazer parte desta grande família. E ele vai para o Templo e usufrui de uma vibrante e espiritual “Celebração de Fé” e seu coração regozija-se com Deus por permitir-lhe a vivência de um pouquinho do céu na Terra. Sai encorajado e entusiasmado para viver mais uma semana de trabalho, com a família, com os amigos, participando dos PGs e aproximando as pessoas da espiritualidade, porque seu coração está abastecido de um fervor que antes não possuía.

    Isso ocorre, à semelhança do que Sammy Tippit chamou de “Corações Ardentes” e que foi a experiência de dois discípulos no Caminho de Emaús (Lc 24.13-32). O encontro com Deus e o seu Cristo que as expressões de fé e espiritualidade tornadas possíveis por meio de cultos alegres, dinâmicos e bíblicos nos proporciona, deve nos levar a esta vida abundante prometida por Jesus (Jo 10.10) e a manifestações incontestáveis de júbilo e regozijo espiritual que contagiem as pessoas com quem convivemos.

    Minha visão é do dia em que toda a IBP estará envolvida num PG e colocando-se na linha de frente para a conquista de qualidade de vida cristã e de almas para Cristo Jesus. Você está disposto a isto?

    Que o amor de Cristo por nós, todos os seus feitos abnegados em nosso favor, sejam a maior motivação, o maior encorajamento a uma vida consagrada e desejosa de produzir os frutos espirituais que Deus espera de cada um de nós como seus filhos. Vamos nos esforçar para tornar os PGs uma realidade abençoadora na vida de nossa querida IBP. Ah, você já declarou para o Pai, hoje: “Pai, eu pertenço a Ti!” Não?! Então o faça agora!

ELEMENTOS ESSENCIAIS À VIDA CRISTÃ - IV


Nesta última abordagem dos elementos essenciais à vida cristã que devem ser experimentados nos PGs vamos falar de Confraternização.

    4) CONFRATERNIZAÇÃO – Este quarto elemento essencial à vida cristã, diz respeito a nossa condição humana. As pessoas precisam relacionar-se e fazê-lo com graça e leveza. Jesus ia às festas de seu tempo (Jo 2.1-11); tinha amigos e freqüentava suas casas (Jo 11.1-45); comia nas casas das pessoas (Lc 24.41-43). Seus discípulos, da mesma forma, estabeleceram relacionamentos fraternos que exaltavam a identidade cristã e estabeleciam vínculos que eram a marca de uma Igreja nascente e acolhedora (At 2.42-47). Quando o teólogo e filósofo Pierre Teilhard de Chardin, disse: “no men is an island” – a célebre frase “nenhum homem é uma ilha” –, ele quis mostrar que o homem não consegue viver isoladamente e que cada ser precisa dos outros para subsistir. Isso é muito mais verdadeiro para nós cristãos.
   
Viver em sociedade é próprio da humanidade e marca determinante do cristianismo. O cristianismo é religião grupal, que se reflete nas camadas populares e trabalha como fermento para conduzir os indivíduos ao desenvolvimento pessoal e coletivo. Nos PGs vamos dar vazão a esta necessidade humana de relacionar-se e fazê-lo com criatividade. Os PGs devem constituir-se em ambiente agradável, onde cada integrante se sinta bem e com desejo de retornar sempre.
   
Nos PGs podem faltar os cânticos, mas não podem faltar os biscoitos e o chá. Isto significa que a espiritualidade também acontece naquilo que aparentemente é carnal, material ou secular seja qual for o jargão “evangeliquês” que se use para designar tal assertiva. Isto porque a presença de Deus e seu Espírito consolador, conciliador, agregador e abençoador pode se fazer sentir muito mais num gostoso bate-papo acolhedor pós-estudo bíblico do que num cântico desafinado e despropositado de reunião evangélica formal. (Até porque “não saber cantar”, “não saber tocar” e “não possuir instrumentos musicais”, têm sido desculpas muito corriqueiras para não se colocar na linha de frente do cumprimento da missão evangélica da anunciação do Cristo.) Não se assuste com esta expressão! Não estou descartando o louvor como elemento bem-vindo à adoração. Só estamos advogando a necessidade de tocar sensivelmente as carências totais do indivíduo, promovendo sua aceitação e integração através da linguagem universal da confraternização proporcionada por um lanche despretensioso. O louvor, em nossa estratégia de trabalho, terá seu lugar nobre nas Celebrações Coletivas do Templo.

    Que a graça benfazeja do Filho, o amor incondicional do Pai, e a presença aliançadora do Espírito nos acompanhem sempre e, agora, nos levem ao crescimento espiritual através dessa proposta de trabalho dos PGs. Ah, você já declarou para o Pai, hoje: “Pai, eu pertenço a Ti!” Não?! Então o faça agora!

ELEMENTOS ESSENCIAIS À VIDA CRISTÃ - III


Dando sequência às abordagens sobre o que gostaríamos de ver acontecendo nos PGs – dentro desta proposta dinâmica e abençoadora que a Igreja abraçou para dinamizar sua missão – vamos tratar neste domingo da Integração. Este é o terceiro elemento essencial à vida cristã que precisamos ver acontecendo nos Pequenos Grupos.

    3) INTEGRAÇÃO – Alcançando positivamente as metas da comunhão e da evangelização, os PGs serão fundamentais para a integração das pessoas na ambiência eclesiástica a partir de um modelo tranqüilo, amigável e espiritual que a realidade do pequeno grupo pode e deve oferecer para cada novo integrante.
   
Não só os convidados que são frutos diretamente produzidos pelo PG encontrarão espaço de integração eclesiástica, mas, também, os neo-convertidos da IBP, os novos membros vindos de outras cidades, igrejas e denominações, e, também, os antigos crentes que precisam passar por um processo de revitalização da fé e reintegração com a Igreja de Jesus Cristo.
  
A dinâmica própria de um PG, em que o tratamento é personalizado, devido à facilitação de proximidade que o PG proporciona, facilitará esta integração, podendo-se ouvir mais o indivíduo, dar oportunidade de expressão, interagir e receber feedback, de uma forma que a formatação dos cultos e reuniões no Templo não podem propiciar.
   
Uma das grandes falhas das Igrejas estabelecidas é a integração do novo convertido: convertem-se muitos; integram-se poucos! O novo convertido tem que estabelecer uma verdadeira batalha campal para furar o bloqueio das organizações, círculos de amizade, “panelinhas”, metodologias pesadas, dentre outras questões já profundamente enraizadas na estrutura eclesiástica.
   
Se ele é tímido e introvertido, essa dificuldade maximiza-se de uma forma assombrosa. E tem-se nisso a explicação para tão baixo índice de permanência comparativamente ao número de decididos. Os PGs atendem esta necessidade, e ajudam a IBP na inserção dos novos convertidos em sua ambiência, principalmente do ponto-de-vista relacional.
   
Conhecimento de estrutura, corpus doutrinário, sistema administrativo, hierarquização de liderança, cooperativismo denominacional se conquista com o tempo, sem a pressão da urgência afetiva do indivíduo. Relacionamento, todavia, não se pode adiar. O indivíduo que busca a igreja, que parte para uma experiência religiosa em sua vida, tem necessidades vitais que precisam ser satisfeitas de imediato. Os PGs são auxiliares da IBP no provimento de integração em curto prazo.
   
Que o Pai nos abençoe sempre e que saibamos cumprir esta tarefa da Integração, sendo discípulos cooperadores do Reino, fazendo a nossa parte para que os novos encontrem acolhida e aconchego em nosso ambiente eclesiástico. Que os nossos PGs sejam lugares de sentir o fruir do Espírito em nossas vidas e corações. Que o verdadeiro sentido da família cristã se faça sentir entre nós e por meio de cada um de nós. Ah, você já declarou para o Pai, hoje: “Pai, eu pertenço a Ti!” Não?! Então o faça agora!