sábado, 21 de janeiro de 2012
ELEMENTOS ESSENCIAIS À VIDA CRISTÃ - I
A nossa querida IBP está desenvolvendo um trabalho de fortalecimento da vida cristã e alcance de novas pessoas para a família de Deus que estamos denominando de PGs, (Pequenos Grupos). Como temos visto, nossa idéia é que os PGs funcionem como suporte para o trabalho da Igreja. É a IBP inserindo-se nos diversos escaninhos sociais de Nova Friburgo e região e deixando sua marca. Obviamente nossa intenção não é fazer marketing eclesiástico, mas anunciar o Evangelho do Reino. Nosso intento é contribuir para o crescimento do Reino de Deus e, dessa forma, apressar a Volta de Jesus.
O que os PGs irão oferecer que os caracterizem e tornam relevantes frente às necessidades emergenciais do mundo moderno? Queremos oferecer quatro elementos essenciais à vida cristã, que são: Comunhão, Evangelização, Integração e Confraternização. Vamos abordá-los individualmente para que compreendamos exatamente o que é possível acontecer num PG quando o mesmo está sendo regido pelo Espírito Santo de Deus.
1º) COMUNHÃO – A comunhão é essencial à vida cristã. Ela é o diferencial da Igreja face às ofertas do mundo em suas instituições e agremiações sociais. Lá, oferece-se muita coisa que a Igreja também oferece. Mas lá não tem comunhão cristã, comunhão no Espírito, que só pode desfrutar aquele que é habitação do Espírito (1Co 6.19).
A raiz etimológica da palavra comunhão tem a ver com comunicação. Queremos comunicar nossos sentimentos e nossa crença. Essa comunicação promove interação, pois nós interagimos com os semelhantes, com aqueles que comungam da mesma fé que temos; que participam dos mesmos ideais, das mesmas crenças. A Igreja precisa estar vivendo esta comunhão intensa de quem está no mesmo barco e sabe que ele vai para um porto seguro.
Além disso, queremos chorar, sorrir, comer (comida diet e light, é claro! - Rsrsrsrs) e orar juntos. Os crentes do primeiro século da era cristã faziam assim e como isto era producente para eles (At 2.42-47). A ideia de repartir a comida da mesa com alguém, entre os judeus, traduzia a mais íntima forma de estabelecimento de laços que se conhecia. O exemplo de Zaqueu é fantástico neste sentido. Por ser um judeu “vendido” para o império romano, nunca seria convidado para estar à mesa na casa de um patrício. Quando tem o encontro com Jesus, porém, sua dignidade é resgatada, quando Jesus lhe informa que queria “fazer uma refeição com ele em sua casa” (Lc 19.5). Ninguém “pousa” na casa de alguém sem participar de uma gostosa refeição. “Hoje me convém pousar em tua casa” era o que de melhor Zaqueu poderia ouvir em seu estado carente de aceitação, reintegração.
A comunhão estará acontecendo no PG à medida que, por ser um grupo pequeno, o contato interpessoal fica mais direto, mais olho a olho, cara a cara, podendo se empatizar com o outro, mais do que mostrar simpatia fortuita e ocasional. Os PGs devem propiciar ao integrante a condição de membro de uma família de amigos que se interessam por sua situação como pessoa, cidadão e cristão de forma integral. O integrante do PG deve se sentir aceito, compreendido e amado assim como é.
Que o Pai nos abençoe sempre e que saibamos manter esta relação de amor com Ele. Que os nossos PGs sejam fonte de bênçãos inesgotáveis na medida em que ofereçam da água saudável do Cristo Salvador. Ah, você já declarou para ele hoje: “Pai, eu pertenço a Ti!” Não?! Então faça agora!
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário