sexta-feira, 3 de junho de 2011

COMO SER CRENTE EM MEIO A TANTAS RELIGIÕES III



Em se tratando de religião, existe uma tendência muito forte no Brasil de rejeição das instituições religiosas mais organizadas, das denominações tradicionais, das doutrinas mais rígidas. O antigo é rejeitado pelo simples fato de existir há mais tempo e o novo é recebido como algo agradável e de fácil assimilação.
Para este tipo de comportamento, percebe-se uma forte influência da mídia, de certos segmentos da inteligência nacional, bem como da classe artística que “vendem” estas novas tendências religiosas através de entrevistas, publicações e trabalhos artísticos de mídia elevada.
Daí o surgimento de religiões místicas, a maioria de fundo oriental, com apelo à ecologia, naturismo e outras tendências com capa de modernidade, mas que são mais antigas que a civilização ocidental.
Vamos analisar hoje estas correntes místicas e entender o que elas pretendem e como caem no gosto popular.

Os movimentos religiosos místicos
Na linha da influência espiritista, vimos surgir outros movimentos que querem se identificar como sendo espiritualistas, mas que não passam de "farinha do mesmo saco". Dentro destes movimentos podemos alistar a New Age (Nova Era), o Santo Daime, além de diversas comunidades esotéricas que se estabeleceram nos interiores destes brasis de Deus.
O Santo Daime (que promove a ingestão de um chá alucinógino) de vez em quando freqüenta as páginas policiais por conta de algum adepto que comete delitos e mesmo crimes.
Estes movimentos, principalmente a New Age, possuem forte conotação ecológica, ressuscitando o velho panteísmo, a crença na presença imanente de Deus em todas as coisas. Esta identificação de Deus com o mundo presente, como se a matéria pudesse comportar Deus, é algo nocivo, pois descaracteriza os atributos mais caros de Deus como: onipresença, onisciência, onipotência, dentre outros como: amor, eternidade, perfeição.
Esta associação com os movimentos ecológicos, alimentação naturalista, medicina alternativa (homeopatia) etc, tem confundido muitos cristãos, visto que estas novas formas de alimentar-se, medicar-se e relacionar-se com a natureza não são um mal em si mesmas, ao contrário, precisam ser valorizadas, mas a mística trazida por estes movimentos, de caráter sincrético, espiritualista e longe dos padrões bíblicos as desvaloriza.
Além disso, estes movimentos propõem leituras e orações que apelam para a sensibilidade do indivíduo e mobiliza suas emoções.
Voltamos a afirmar: É preciso ter cuidado com o gostar em termos de religião. Nem tudo o que é agradável é biblicamente correto. Nosso parâmetro para a verdade são as Escrituras Sagradas. Que Deus nos abençoe e permita que sejamos crentes idôneos.

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