sexta-feira, 3 de junho de 2011

QUEM QUER FESTA?



“E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem” (Lc 2.7).

O nascimento de Jesus contrariou todas as expectativas acerca do nascimento de um rei e mesmo do Filho de Deus. José e Maria pertenciam ao MST da época, com uma diferença: não invadiam propriedades alheias; apenas aceitavam a ajuda dos generosos.
Fuga, estrebaria, manjedoura, panos, animais... Estas são algumas palavras que traduzem o anticlímax da chegada de uma criança. Bem diferente das crianças de hoje, que são de tais formas embonecadas e recebem alto investimento por parte dos pais em roupas, quartos, mobiliários, brinquedos e outros apetrechos infantis. Tais comportamentos as levam a se parecer mais com troféus humanos a serem expostos para exaltação dos progenitores, do que com singelos e meigos bebes que deveriam ser.
Jesus não teve nada disso, no entanto nunca existiu nem existirá criança tão linda e tão adorada como ele. Por que será que isto é assim? Porque bem sabemos que os valores que valem a pena não são os externos, das aparências, das riquezas deste mundo, dos preconceitos humanos, das discriminações sociais daqueles que segregam pessoas por sua cor, posição social, crença ou grau de instrução.
Mas, se já sabemos disso, por que insistimos em fazer o oposto da mensagem que o Cristo Deus-menino nos transmite? Por que não valorizamos a fé, a espiritualidade, o caráter, e todos os valores do Reino de Deus? Vivemos um mundo de superficialidade. Um mundo volátil que está sempre buscando se posicionar. E, nesta insana roda-viva da humanidade os valores espirituais são postos de lado.
Quem quer festa? Quem quer badalação, comidas e bebidas, festas e folguedos, músicas e tapinhas nas costas? Quem quer sorrisos marotos e caras hipócritas; fantasias e enganações? Eu não quero! Deus não quer! Natal lembra festa; árvore, festão. Quem quer festa? Eu quero canção! Quero Deus, sobretudo; amor presente em mim. Cristo em minha vida, experiência sem fim.
Há crentes em cuja vida e agenda há espaço para festas, diversões e eventos sociais. Nunca têm tempo para culto, crescimento cristão e evangelismo. Seus compromissos são tantos, o cansaço é tamanho, a vida é tão árdua... Mas, interessante que são figurinhas fáceis em certos tipos de programação. Quem quer festa? Eu quero culto e adoração. “Se não for pra te adorar, para que nasci?”
Senhor Jesus, neste seu NATAL me faça um verdadeiro adorador. Receba de meus lábios todo o louvor grato de quem sabe que sem ti a vida não tem sentido. “Se não for para ti servir, por que estou aqui?” Obrigado pelo seu NATAL, pois nele vejo que o meu se fez possível...

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