
O Brasil do final do séc. XX até nossos dias é para os movimentos religiosos o que foi os Estados Unidos do fim do séc. XIX: um celeiro de tendências e experimentos. Contingências sócio-econômicas, com acentuadas desigualdades sociais; fracasso da política em apresentar soluções; decepção com religiosidade nominal que não propõe mudanças; tudo isso, num cenário débil como o foi à década de 80 do séc. XX (para muitos, a “década perdida”), corroborou para o surgimento de religiões e seitas de vários matizes.
Do Oriente vieram seitas que encontraram no país um terreno propício para disseminação de suas ideias. Vamos analisar hoje estas tendências vindas do Oriente e procurar entender o que elas pretendem.
Os movimentos religiosos orientais
Além do Budismo que tem crescido muito no mundo ocidental, inclusive no Brasil, com monges e mosteiros de origem tibetana instalados no país, os movimentos orientais são facilmente perceptíveis em seitas como: Perfect Liberty, Seicho-no-iê e Igreja Messiânica.
Destas, a mais nociva é a Igreja Messiânica, visto que muitos evangélicos a tem confundido com uma denominação cristã - por causa do nome -, sem saber que este "messias" não é Jesus Cristo, mas o fundador da seita, um japonês, que publica uma revista mensal, com artigos vários para doutrinar seus fiéis e atrair novos adeptos. Trata-se de uma religião do corpo e da mente. A idéia é alcançar satisfação pessoal através de orações ritualistas que tem a finalidade de apaziguar o coração.
Mas ainda há a Seita da Unificação, do reverendo coreano S. M. Moon, que auto-intitula-se o novo messias, enviado por Deus em substituição a Jesus Cristo, já que este teria fracassado em seu plano para salvar a humanidade. Também muito nociva esta seita, procura-se identificar como cristã, algo impossível, a partir do momento em que invalida a salvação que vem da cruz de Cristo. Presente no Brasil a seita está muito ligada a grandes conglomerados econômicos mundiais, fato este que tem gerado alguns processos ao seu fundador.
A recomendação bíblica de Jesus deve continuar sendo a tônica dos verdadeiros cristãos: ser vigilantes! (MT 24). Deus que encontrar em seus discípulos verdadeiros seguidores que não se iludem com os modismos nem com o ilusionismo de religiões que atendem o corpo, a psique, mas não suficientes para resolver os problemas da alma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário