
Num mundo materialista como o nosso, mundo de resultados e de experiências, em que se tem que sentir, ver, tocar, experimentar - para crer, desejar, sonhar e realizar - os crentes somos chamados a assumir certos compromissos espirituais conosco mesmos.
Nesse mundo materialista, somos instados a valorizar posses, propriedades, aquisições, realizações, relacionamentos; em busca de vantagens, apreços e reconhecimentos que nem sempre fazem bem ao espírito, conquanto possam trazer algum conforto ao corpo.
Se nos postamos desavisados diante dos fatos da vida, somos tragados pela roda-gigante do mundo e quando vamos dar conta, estamos nos movimentando em altos e baixos, levados pela máquina do mundo e sem qualquer controle sobre nossas ações. E o pior: estamos rindo, às gargalhadas, das sensações amargas dos friozinhos na barriga, provocados pela insegurança do existir.
O primeiro compromisso que temos é com nosso Deus. O crente não pode trocar sua comunhão com Deus, por nada deste mundo (Sl 37.4,5; Mt 6.33). Quando começamos a nos animar com situações terrenas e a enxergar nelas desejos e realizações, acabamos por substituir Deus e sua presença marcante em nós por tais coisas e, à exemplo de Israel, nos afastamos de nosso Libertador, erigindo altares a deuses estranhos.
O segundo compromisso espiritual que temos é com a nossa família. Não podemos nos descuidar da espiritualidade em família. Educação é um conjunto de ações que não prescinde do exemplo e da moral. Educamos quando acordamos e damos o nosso primeiro passo. Educamos quando abrimos a boca e proferimos uma palavra. Educamos quando ligamos um aparelho de televisão e nos postamos diante de um programa. É preciso ter o zelo do Senhor a regular as nossas relações familiares.
O terceiro compromisso é com a Igreja de Deus. A Igreja foi instituída para ser bênção em nossas vidas. Quando dela nos afastamos, pomos em risco nossa fé, porque já comprometemos nossa comunhão. Se já é difícil ser crente e vencer o mundo estando na Igreja, muito mais fora dela.
Que possamos assumir estes compromissos espirituais em nossas vidas e permitirmos a ação de Deus em nós para uma vida vitoriosa.
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