“E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha” (Mt 7.25).
Desde que o mundo é mundo tem chuva caindo, rios correndo e ventos soprando... Ruim é quando estas chuvas, estes rios e estes ventos nos pegam desprevenidos. Pior quando somos castigados por eles e nos tornamos vítimas de nossa própria insensatez.
No ensinamento em epígrafe, Jesus trata de um tema que nos assusta em função dos dias que vivemos. Estamos entristecidos com os episódios em todo o país em que aguaceiros despencam dos céus, rios transbordam, barrancos deslizam e casas, pousadas, pessoas são soterradas; gente é levada pelas enxurradas de águas que correm desenfreadas.
As chuvas são bênçãos! Não podemos ter outro sentimento acerca disso. A Natureza não erra. Ela tem o seu lugar no ecossistema. A intervenção desordenada do homem é que submete a civilização a calamidades. E mesmo quando os fenômenos da Natureza sobrepõem à intervenção humana, como seres dotados de inteligência, dada pelo próprio Criador, podemos e devemos agir e refletir de duas formas: primeira, usar esta inteligência para interagir com a Natureza para dela extrair benefícios e conter o avanço das catástrofes e, segunda, retirar os ensinamentos necessários diante de situações menos afortunadas a fim de nos havermos melhor diante do Deus Soberano.
Não são todos que assim pensam! A humanidade está afastada de seu Deus e por isso doente. A cegueira espiritual impede o ser humano de enxergar que precisa voltar-se para Deus e consertar-se diante do Criador.
Há um ensinamento espiritual em tudo isso. Se diante das catástrofes nem sempre somos o suficientemente fortes para escapar, do ponto de vista espiritual a escolha é nossa. Vidas espirituais construídas sobre a Rocha que é Cristo vencem os abalos da existência.
Podem sobrevir sobre o Povo de Deus os mais terríveis dissabores, mas, quando estamos firmados e fortalecidos em Deus que é a nossa Rocha, não somos abalados.
Que Deus nos proteja das intempéries e que não sejamos como o insensato que constrói sua casa espiritual sobre a areia, mas como o prudente que, construindo sobre a Rocha, permanece inabalável.
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